quarta-feira, agosto 30, 2006

O doping no Brasil e alguns casos pouco comuns

No Brasil vários casos de doping já foram relatados, alguns se recuperaram, como o jogador de futebol Dinei que foi suspenso pelo uso de cocaína quando jogava pelo Coritiba Futebol Clube, se recuperou e foi o principal responsável pelo título brasileiro conquistado pelo Sport Club Corinthians Paulista, em 1998, mas muitos fracassaram e caíram no esquecimento. Outros atletas já amargaram momentos ruins por causa dos exames antidopings, como a judoca brasileira Edinanci da Silva, que para poder participar das Olimpíadas de Atlanta, em 1996, depois de acusações de uso de anabolizantes, por exigência do COI teve de corrigir uma anomalia genética. Edinanci possuía testículos internos, que lhes forneciam hormônios masculinos e colocava em xeque sua feminilidade. Atualmente um problema regado a testosterona veio a tona, o velejador norte-americano Kevin Hall, que teve câncer nos testículos e de retira-los, necessita de injeções de testosterona, pois sem os testículos seu corpo não tem de onde retirar o hormônio. É um caso atípico, mas Hall poderá ser impedido de participar das olimpíadas, pois necessita de reposição hormonal, que segundo o COI, é ilegal. A saltadora Maurren Higa Maggi foi cortada dos jogos Panamericanos de Santo Domingos por ter usado uma pomada cicatrizante a base do anabólico clostebol após realizar sessão de depilação a lazer permanente em uma clínica especializada. O clostebol é um produto que estimula a produção de células musculares, o que melhoraria o desempenho atlético, mas segundo a dermatologista da clínica esse efeito só acontece quando a substâncias é injetada ou ingerida. Resultado: Maurren foi punida por dois anos das competições, embora ainda esteja lutando na justiça para ir à Atenas.

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