quarta-feira, agosto 30, 2006

Como os atletas podem conseguir melhor desempenho, obter maior massa muscular de forma natural, combinando exercícios e alimentação?

A melhoria do desempenho se dá a partir de treinos cercados de profissionais. O médico deve acompanhar a evolução do atleta, o que evita situações como a ocorrida com o jogador de futebol camaronês Marc-Vivien Foe, que morreu de parada cardíaca durante uma partida da Copa das Confederações em 2003, acredita-se que por uma propensão a problemas cardíacos e à fadiga. Os treinos e os atletas devem ser supervisionados por profissionais habilitados: treinadores, preparadores físicos, nutricionistas, médicos, entre outros. Com todo suporte necessário, os competidores passam a exercer uma batalha de superação, obedecendo, obviamente, seus limites. Exemplos como o do atleta norte-americano "Raymond Ewry", que teve poliomielite (paralisia infantil) na infância e mesmo assim, depois de muita luta para superar a doença, ganhou oito medalhas de ouro em três olimpíadas consecutivas, em salto em distância, salto em altura e salto triplo, o que mostra que a superação dos limites e a vontade de vencer depende do desejo de cada um.

É com muita força de vontade, alimentação adequada e exercícios apropriados que se consegue o desempenho ideal, obviamente o biótipo do atleta tem fator preponderante no sucesso, ser baixo e magro é vantagem para ginastas e jóqueis, entretanto, ser alto é benéfico para jogadores de basquete e vôlei, mas isso não é uma regra, vemos, por exemplo, jogadores baixos perto de gigantes dando verdadeiros shows, mas para tudo existem limites. Não adianta querer ganhar massa muscular se seu biótipo não permite, é utópico querer deixar o corpo da ginasta Daiane dos Santos igual ao do astro do basquete Shaquille O’Neal, da mesma forma que o inverso também é ilógico, por esse motivo, devemos também respeitar a nossa natureza. Pelo menos nesse quesito, ainda estamos longe de ver o nosso Guga como campeão de sumô.

Como avaliar os suplementos nutricionais

ELLEN COLEMAN, M.P.H., M.A., R.D.
Consultora em nutrição dos LA Lakers e da Sports Clinic (Riverside, Califórnia)

Muitos atletas ingerem suplementos nutricionais como vitaminas, minerais, aminoácidos e ervas entre outros para melhorar seu desempenho e saúde. Mas é preciso cuidado! Diferentemente de medicamentos, esses suplementos não foram aprovados pelo FDA quanto a sua segurança e eficácia. Os suplementos nutricionais não são padronizados e por isso não há garantia quanto à potência (intensidade) do produto ou seu grau de pureza. O controle de qualidade pode ser deficiente por parte de alguns fabricantes, isto é, a quantidade de um ingrediente ativo pode ser diferente da quantidade que o fabricante diz conter. Alguns suplementos apresentaram contaminantes ou níveis perigosos de ingredientes ativos causando lesões ou óbitos. O fato de um produto alegar conter ingredientes “naturais” não garante que ele seja seguro.

Alerta com relação a substâncias proibidas
Alguns suplementos nutricionais podem conter ingredientes, tais como androstenediona ou efedrina, que podem resultar em testes positivos para substâncias proibidas. É possível que os atletas não percebam que um produto contém um ingrediente proibido porque um nome diferente é usado para apresentar o ingrediente ou esse não é declarado no rótulo.
No mínimo, o uso involuntário de produtos proibidos por um atleta pode resultar em sua suspensão por doping.

A escolha de um suplemento

Apesar de não haver garantias, selecione suplementos nutricionais que:

- Apresentem a sigla USP (United States Pharmocopeia) no rótulo. A sigla USP significa que o suplemento passou por testes de diluição (para avaliar o quanto ele se dissolve), desintegração, potência e pureza. O fabricante também deve provar que o produto passou por testes para avaliar conteúdo, potência, pureza e uniformidade.
- Sejam fabricados por indústrias alimentícias e farmacêuticas conhecidas no país. Fabricantes idôneos seguem procedimentos rigorosos de controle de qualidade. Se a empresa não responde às perguntas nem trata das reclamações recebidas, não use o produto que ela fabrica.
- Sejam respaldados por pesquisas. Empresas idôneas deveriam publicar trabalhos científicos em periódicos revisados por profissionais para respaldar a qualidade de seu produto.
- Tragam informações precisas e apropriadas. Se as declarações não são claras ou se o rótulo contém afirmações absurdas, é pouco provável que a empresa siga bons procedimentos de controle de qualidade. Tenha cautela se as alegações parecerem boas demais para serem verdadeiras.

Procure um médico ou nutricionista para falar sobre os suplementos nutricionais. Esses produtos podem interagir com medicamentos vendidos com ou sem prescrição e com outros suplementos, podendo causar efeitos adversos potencialmente sérios. Leia o rótulo do produto, siga todas as orientações e preste atenção às advertências. Relate qualquer efeito adverso ao médico e ao programa MedWatch do FDA.

Alerta dos especialistas

Existe um grupo específico de suplemento que recebe um alerta dos especialistas. São os chamados pró-hormônios, caso do DHEA (dehidroepiandrostero na), que estimula a produção de testosterona pelo organismo. "Os pró-hormônios causam uma "salada química" no organismo, chegando a ser responsáveis também por casos de ginecomastia (aumento das mamas masculinas)", diz Zogaib. São considerados precursores dos anabolizantes por terem a mesma base. Apesar disso, o consumo dos pró-hormônios ainda não foi proibido. "A pessoa acha que não está tomando anabolizantes, mas está", completa Zogaib. Não há dados oficiais, mas os profissionais da área estimam que a faixa etária dos consumidores fica entre os 17 e os 35 anos, os quais, em sua maioria, frequentam academia. "Uma pesquisa feita nos Estados Unidos apontou que 70% dos praticantes de atividades físicas tomam algum tipo de suplemento. A porcentagem aumenta para 100% entre os praticantes de musculação das academias. Acredito que os números são parecidos entre os brasileiros", diz Zogaib.

Exclusivo: Jovens abusam da efedrina vendida indiscriminadamente no Brasil.

Pode parecer incrível, mas a efedrina, substância dopante que tirou Maradona da sua última Copa do Mundo e acabou com a carreira de tantos outros atletas, é largamente comercializada em suplementos alimentares na maioria das cidades brasileiras. Os jovens adquirem facilmente as cápsulas em academias, em lojas especializadas, farmácias e até mesmo pela internet. Isso dificulta que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) fiscalize a venda desses potes de comprimidos.
O pior é que jovens utilizam os comprimidos com efedrina não só para malhar, mas também na sua rotina diária e em festas. "Sempre tomo dois antes de sair à noite. Durante a semana, tomo logo quando acordo, dá disposição" afirma o universitário brasiliense Leonardo Gimenez, 25 anos. Seus amigos também fazem o mesmo. Eles sabem os melhores locais para comprar, os preços e quais são os mais potentes. O uso da efedrina associado ao álcool, cigarro e outras drogas, como os adolescentes costumam fazer, pode causar diversas complicações, com os prejuízos variando de acordo com cada organismo e a quantidade de drogas ingeridas.

Com pouco tempo de uso, os jovens sentem os efeitos. "Fiquei com o estômago muito sensível, vomito fácil" afirma Leonardo, com as mãos trêmulas. Outros sintomas que talvez o estudante não tenha notado são os tremores, o nervosismo exacerbado, a irritabilidade constante, dores de cabeça e mudanças da pressão arterial.
A substância considerada doping há muitos anos é um broncodilatador e melhora de maneira ilegal o desempenho dos atletas. Só que em contrapartida, o aumento dos batimentos cardíacos provoca a liberação de adrenalina. Velha conhecida da juventude.
Um levantamento feito pela American Medical Association em 2003 constatou a morte de cinco pessoas devido ao uso de efedrina. Isso, sem contar as cinco pessoas que tiveram complicações cardíacas e os quatro ataques de epilepsia provocados diretamente pela substância só nesses últimos oito meses. Sua utilização só é aconselhada no tratamento de doenças respiratórias e com acompanhamento médico.

As questões éticas históricas

A questão dos dopings se perde no tempo. Casos de praticantes de atividades esportivas utilizando bebidas alcoólicas, macerações feitas a base de cogumelos tóxicos, invadem os primórdios olímpicos. Sagrações a Dionísio, o deus do vinho, entre outras, fazia com que alguns competidores arriscassem seus talentos trançando as pernas, evidentemente, nada conseguiam, além de iludir a ansiedade. A falta de registros impede um estudo mais rigoroso, entretanto, no início do século XIX a morfina foi descoberta e pouco depois usada em cavalos de corrida. No final desse mesmo século, mais especificamente em 1879, era comum entre os ciclistas europeus o uso de uma espécie de coquetel vasodilatador formado por açúcar, éter e nitroglicerina, uma literal bomba. A primeira morte associada a doping aconteceu com um ciclista inglês que misturou nitroglicerina com cocaína, detonando a própria vida. Entre os jogos olímpicos, o de Roma, em 1960 despertou uma preocupação especial, quando três atletas, um norte-americano, um inglês e um dinamarquês morreram pela ingestão de estimulantes. Os casos espocavam pelo mundo todo, em 1968, no México, o COI tentou cercar o uso do doping, mas as técnicas e a turbulência da época dificultou a investida, até que em 1972, em nos Jogos Olímpicos de Munique instituiu-se o controle efetivo dos casos de dopings nas praticas esportivas.

A atuação do Comitê Olímpico Internacional (COI) se intensificou a partir de então. Em 1984 uma denúncia do uso de somatotrofina extraída da hipófise de cadáveres humanos traz a tona o trabalho de laboratórios na tentativa de construção de superatletas para as olimpíadas de Los Angeles, o que motivou no ano seguinte ao barreirista norte-americano Edwin Moses a promover uma campanha mundial contra o doping dos atletas, uma luta árdua que só foi vencida quando o COI o apoiou. A confissão em 1989 de Marita Koch chocou o mundo, a atleta revelou que fora dopada desde a infância para se tornar imbatível. Mas foi em 1993 que os resultados do uso de anabolizantes em mulheres causou maior espanto, Heidi Krieger, arremessadora olímpica de peso da Alemanha Oriental confessou ter recebido injeções de hormônios masculinos durante todo período em que participara das competições e por isso, seu corpo modificara, por isso, seria submetida a uma cirurgia de mudança de sexo. Heidi passou a se chamar Andréas e em 1998 quis devolver juntamente com outras duas atletas suas medalhas, por tê-las conquistadas de modo indevido. O remorso alemão modificou a cultura daquele país, entretanto, novas superatletas despontavam, desta vez vestindo as cores da China, mas nada foi comprovado. A suspeita é provavelmente os chineses tenham desenvolvido algumas técnicas de mascaramento dos resultados. Mais uma vez acredita-se que a saúde e a ética tenham sido colocadas de lado em prol de objetivos escusos.
Outras técnicas que beiravam o absurdo chegaram a ser utilizadas, a inserção de ar pelo ânus dos nadadores para que o corpo flutuasse com facilidade era comum em grande parte dos países comunistas e até entre alguns países capitalistas. Mas o ganho era considerado pequeno diante de outros avanços, por isso, logo foi abandonada. Era um tipo de fraude difícil de ser detectada. A manipulação da urina também extravasava a sensatez. A troca da urina do sorteado durante a coleta, pela urina saudável de outro atleta guardada em frasco escondido em certas partes do corpo, para que mantivesse a temperatura adequada, já foi uma prática muito comum, assim como misturar cerveja, uísque ou saliva para alterar o pH e diluir a amostra. Mas a mais impressionante técnica era a da introdução de um cateter até a bexiga vazia do atleta que seria escolhido pelo doping para que ali fosse colocada a urina de um atleta saudável para posteriormente ser coletada e assim apresentar resultados satisfatórios.
Como se pode notar, as questões éticas continuam sendo colocadas em segundo plano: muitos atletas se sujeitam a trapaças para tentar vencer as provas a todo custo. As autotransfusões são praticadas de modo intencional, parte do sangue do atleta é retirada, cerca de um mês antes, mantido resfriado a 4o C, e aplicado pelo próprio atleta. Isso favorece a oxigenação, o que representa uma vantagem significativa para provas que às vezes dura por vários dias. Mas esse processo é perigoso e o risco de embolia é muito grande, foi o que aconteceu com o jogador de futebol belga, Luck Derick em 1991. Antes, do recurso da autotransfusão os atletas recorriam ao uso de doses de EPO, substância que estimula a produção de hemácias e que resultava em ganhos no desempenho para o competidor. Contudo, desde que a técnica da detecção de EPO já foi desenvolvida, os desleais têm apelado para outros recursos. Segundo os relatos do atleta francês Philippe Gaumont, "para evitar serem flagrados pelo uso da testosterona injetável, os atletas sem escrúpulos colocam uma cápsula de Pantestona sob a língua, uma vez que essa versão do hormônio é eliminada com maior velocidade do que quando injetada". Outras formas de fraudes são encontradas, como falsos atestados médicos que induzem ao uso de medicamentos proibidos, como se deles fossem dependentes.

Xenadrine EFX

Xenadrine EFX promove perda de peso, definição muscular e melhores rendimentos no ganho de músculos. Xenadrine EFX aumenta o metabolismo lípidico, suprime o apetite, promove um estado de alerta mental e lhe dá energia.

A perda de peso nunca foi coisa fácil e rápida de ser conseguida sem a revolucionária tecnologia empregada em Xenadrine EFX. Por consequência, o suplemento dietético Nº 1 da América está dando a milhões de pessoas uma esperança nova e de âmbito global na luta contra o excesso de peso.

E isto como é feito? O Xenadrine EFX, com sua fórmula avançada livre de efedrina, surpreendeu consumidores e peritos em nutrição esportiva devido ao seu poder de queima de gordura sem precedentes. Pessoas de todas as faixa etárias, incluindo centenas de celebridades e estrelas do esporte, confirmam os resultados fantásticos que eles têm conseguido com Xenadrine EFX. Xenadrine EFX é o primeiro produto que agrega uma ultra-potente fórmula com compostos termogênicos que trabalham sinergicamente para produzir os melhores resultados. Esta fórmula extraordinária fornece as condições ideais para reduzir o peso e foi sujeita ao rigoroso programa de testes clínicos por ocasião de seu lançamento, com resultados surpreendentes.

Comparado com dois termogênicos à base de efedrina, o Xenadrine EFX superou a ambos. Em outros testes aleatórios usando a técnica de controle por placebo, os usuários de Xenadrine EFX experimentam uma redução 32,1% nos níveis de apetite e uma redução 60,4% nos níveis de fadiga. Em outro estudo científico independente, o Xenadrine EFX aumentou em 13,4% a taxa de metabolismo, com comprovação clínica.

Se você está pronto para experimentar a vitalidade e o bem estar que a redução do excesso de peso pode trazer, então comece agora a utilizar Xenadrine EFX, como têm feito milhões de americanos que estão se sentindo melhor e mais saudáveis.

CREF alerta malhadores a consultarem especialistas antes do consumo

Para o Conselho Regional de Educação Física (CREF), órgão que regulamenta a atuação dos profissionais de Educação Física, o uso indiscriminado de suplementos nutricionais é ilegal. De acordo com o Conselho, indicar suplementos é responsabilidade do nutricionista, fiscalizar a origem e comercialização cabe à Vigilância Sanitária. Ao futuro usuário resta consultar esses profissionais antes do ingresso no mundo instantâneo.
Segundo a assessoria do CREF, o número de pessoas que aderem aos suplementos cresce paralelo ao corre-corre cotidiano. As pessoas querem ganhar tempo, nem que para isso, troquem o natural pelo instantâneo. "Esses indivíduos tomam caminhos mais curtos e se esquecem da saúde. Todo atalho de velocidade no ganho muscular traz conseqüências a médio e longo prazo".

Mercado lucrativo

Enquanto multidões ganham tempo trocando alimentação natural por complementos químicos fabricados em laboratórios estrangeiros, os produtos ganham mercado. Otimizador Metabólico para Alta Performance; Compensador Nutri Massa 7000 e 15000, Proteínas de Alto Teor - 100% Whey Protein; Proteínas Enriquecidas - Proteinato de Cálcio 46%; Peptídeos e Aminoácidos - Poliaminoacid; Natubolic; Amino BCAA Tpo; Gainers Mass 1000; Carbo plus e Nutri Diet são alguns dos alimentos artificiais que vêm ganhando espaço num comércio promissor.
E, os fabricantes de suplementos alimentares mais encontrados em casas especializadas são a EAS; Optimum, Desingner,Universal,etc... Esses produtos são importados e comprados em dólar, o que eleva o preço em território nacional. A promessa é sempre a mesma: enquanto uma pessoa leva meses para obter resultados físicos aparentes, com o consumo dos complementos, esse resultado vem em tempo reduzido. A suplementação alimentar acelera o tempo dos resultados físicos.
A venda de complementos alimentares é liberada sem prescrição médica, enquanto a de esteróides - anabolizantes é proibida.
Adotando uma linha de trabalho naturalista, a nutricionista Carla Braga orienta seus pacientes a consultarem profissionais da saúde antes da ingestão. Para ela, o uso indiscriminado de suplementos alimentares sem a orientação de uma equipe multidisciplinar é o mesmo que tomar remédio sem ler a bula. "Opto por uma linha natural quase sem suplementos alimentares. Esses produtos comprados em lojas só valem a pena quando prescrito por uma equipe composta por médico, fisioterapeuta, nutricionista e profissionais de educação física. A dieta deve ser construída minuciosamente por estes profissionais"

Suplementos podem causar dependência psicológica

Com o metabolismo alterado, depois de quase ter tido um derrame cerebral com a pressão arterial em 22 por 12, ex-usuário de esteróides-anabolizantes e suplementos alimentares confessa ter vivido anos de ilusão. Candidato a ter câncer de próstata, fígado, impotência sexual e outras disfunções, o químico Paulo Tarso Tavares, 29 anos, alerta usuários:

"Fiz uso de muitos produtos a que tive acesso. Treinei pesado com o objetivo de competição por dois anos. Nesse período, gastei o equivalente a um carro em "bombas" - esteróides. Pesava 84 quilos; ingerindo anabolizantes e complementos cheguei a 108. Fiquei paranóico, não tinha paciência. Ganhei o apelido de animal, cheguei a perder uma namorada quando ela me chegou na parede. Optei pela musculação compulsiva. Tornei-me uma pessoa anti-social, vivia para comer, malhar e ingerir produtos químicos que me poupassem tempo em ganhar massa muscular. Minha loucura chegou a tal ponto que quando perdia peso, deixava de sair na rua enquanto não o recuperasse"

Com 20 quilos a menos, Paulo ainda tem seu metabolismo alterado, o que o impulsiona a continuar consumindo complementos alimentaresHoje, malha como uma pessoa normal, não faz uso de anabolizantes-esteróides, mas ainda se sente preso à complementação alimentar. "Meu corpo ainda necessita de grandes quantidades de carboidratos, proteínas e aminoácidos que poderiam ser encontrados na alimentação natural", confessou.
Consciente de que fazer uso de suplementos sem prescrição médica não é o melhor caminho Eliel Ricardo Natanael, 24 anos, aposta nos produtos. "Pesava 58 quilos. Em dois anos, com a ajuda de complementos alimentares, ganhei 18 quilos em massa magra. Não deixo meu organismo acostumar-se com os suplementos, faço intercalações de tempo. Tive que me disciplinar para alcançar o físico que tenho hoje. Economizo tempo, pois, enquanto teria que comer dezenas de claras de ovos, ingerindo algumas colheres de sopa de albumina alcanço meu objetivo. Eu mesmo construo minha dieta, pois fazer com especialistas é caro e eu não teria dinheiro suficiente para isso", relatou.

Suplementos Alimentares são interditados

Em shopping centers, em lojas especializadas, e principalmente nos Web Sites é muito grande a oferta de suplementos alimentares destinados a praticantes de esportes comercializados no país. A partir de uma determinação da Anvisa quatro destes produtos foram interdidatos para o consumo , por não possuírem registro. São eles:

1) Essential Fatty Acid Blend, da marca EfaLean, produzido pela empresa Labrada Nutrition;
2) Dietary Supplement, marca Nitro-Tech, empresa Muscle Tech R&D;
3) Natural Supplement, marca Carb Block, empresa Universal Nutrition
4) Suplemento da marca HMB, da empresa EAS.

Os consumidores correm riscos ao consumir estes produtos, pois os mesmos não foram submetidos à avaliação de risco pela Anvisa, explica Rui Dammenhain, diretor do INBRAVISA - Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária. Um dos produtos, da marca EfaLean, declara em seu rótulo a substância Ácido Linolêico Conjugado- CLA, não aprovada devido à ausência de consenso científico quanto à segurança para a utilização em alimentos.
Estas lojas que comercializam suplementos alimentares precisam ser inspecionadas pela fiscalização como forma de garantir segurança à população, conclui o diretor.
Fonte: INBRAVISA- INSTITUTO BRASILEIRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
E-mail: gecom@inbravisa.com.br

Anvisa apreende suplementos nutricionais sem registro

Publicidade da Folha Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u55483.shtml
Oito suplementos nutricionais deverão ser recolhidos do mercado por não apresentarem o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os produtos são o Xenadrine RFA-1, DHE-25-XTRA, Melatonin, G/C 1000, Diet Fuel 90 e 60 cápsulas, Ripped Fuel 120 e 60 cápsulas da empresa Vitabrasil Comércio e Distribuição de Vitaminas Ltda, localizada em Recife (PE).

A determinação da Anvisa foi publicada hoje no Diário Oficial da União e deve ser cumprida imediatamente. Os produtos contêm hormônios e/ou substâncias de controle especial, como efedrina e sinefrina, proibidas em suplementos vitamínicos no país.

Pela legislação brasileira, somente é permitida a venda de suplementos vitamínicos e minerais com o objetivo de nutrir, ou seja, como complementação da dieta alimentar. No caso do Xenadrine, Diet Fuel, Ripped Fuel, a empresa promete aceleração do metabolismo, definição muscular e emagrecimento. Já o G/C 1000 é indicado para cura da artrite e artrose e o Melatonin contra a insônia.

Emagrecedor sem registro interditado

Mais um produto que alega efeitos emagrecedores é apreendido pela Anvisa BRASÍLIA - Mais um produto com alegação de produzir efeito emagrecedor foi apreendido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Trata-se do Composto Emagrecedor, da empresa Incopronat Comércio de Produtos Naturais, localizada no município de Várzea Grande (MT). O medicamento não possui registro e a indústria não está devidamente autorizada a funcionar pela Agência. A irregularidade foi descoberta pelo Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo. O produto deve ser retirado do mercado imediatamente. A responsabilidade pelo cumprimento da medida é da Incopronat. Interdição - Outro medicamento irregular é o antivirótico Aciclovir, do laboratório Neo Química. Laudo do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) detectou que o lote nº 6390 do Aciclovir estava com pH de 7,4, acima da faixa determinada que é de 6 a 7. O lote está interditado por 90 dias e neste período a indústria poderá solicitar contra-prova em relação ao parecer oficial. Farmácias, drogarias, distribuidores e hospitais devem, durante este prazo, retirar o referido lote das prateleiras e mantê-lo no estoque até a conclusão das análises. As vigilâncias sanitárias locais irão fiscalizar se os pontos de venda estão respeitando a determinação. Os infratores serão notificados e poderão receber multas entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão, conforme a lei nº 6.437/77

Suspensa campanha de emagrecedor veiculado no rádio

Veiculada em Goiânia, anúncio de Magri Diet continha uma série de irregularidades BRASÍLIA - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Ministério da Saúde determinou a suspensão da campanha publicitária do Magri Diet Kit Dietético, fabricado pelo laboratório Caresse. A partir da propaganda divulgada na Rádio Serra Dourada FM, de Goiânia (GO), a Anvisa verificou as irregularidades e determinou a suspensão. A propaganda foi monitorada pela Universidade Federal de Goiás, por meio do Projeto de Monitoração de Propaganda e Publicidade de Medicamentos, um convênio entre a Anvisa e 14 universidades brasileiras. O laboratório e a emissora foram notificados e a suspensão deverá ser imediata, sob pena de punição. As irregularidades encontradas no comercial foram as informações de que o produto é registrado no Ministério da Saúde, que o kit garantia o emagrecimento de qualquer pessoa que o utilizasse seguindo uma receita, que o emagrecedor é 100% natural e sem efeitos colaterais. Além disso, o anúncio prometia brindes na compra do Magri Diet e utilizava expressões como "o melhor e mais potente emagrecedor do Brasil", o que não é permitido pela Resolução nº 102/00, que regulamenta a propaganda de medicamentos no país. A peça publicitária também não apresentava a advertência sonora "Ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado". O kit é composto por adoçante e dois frascos de quitosana. O adoçante é registrado como alimento e a quitosana (FPH) tem registro como alimento com alegação de propriedade funcional, portanto, não podem ser caracterizados e vendidos como medicamentos, pois não comprovaram por meio de testes que são eficazes e seguros no tratamento da obesidade. No caso das cápsulas de quitosana, a Anvisa autorizou somente as seguintes alegações de rotulagem e, conseqüentemente, de propaganda: "Auxilia no controle do peso e na redução do colesterol" e "Reduz a absorção de gordura", não podendo, em hipótese alguma, alegar emagrecimento, propriedade exclusiva de medicamento. Em 29 de agosto do ano passado, a Anvisa determinou a apreensão nacional do emagrecedor Magri Diet Plus, também produzido pelo laboratório Caresse, que era comercializado sem ter registro. Caso descumpram a decisão, a Caresse e a emissora de rádio poderão ser autuadas de acordo com a Lei nº 6.437/77, que prevê de advertência a multas que vão de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão

Oque é EFEDRINA ?

Diversas lojas vendem esse produto
Parece mentira, mas suplementos alimentares com efedrina, cuja venda está proibida no Brasil, são facilmente adquiridos por aqui e nos mais diversos pontos-de-venda. Nos Estados Unidos, a FDA (agência norte-americana que regulamenta a produção de medicamentos e alimentos) alerta aos consumidores que não usem a substância. Conhecida por sua ação como acelerador de queima de calorias, a efedrina é vendida em lojas de suplemento alimentar, em academias de ginástica e pela internet --se bobear, até na clínica do acupunturista. Segundo estudo divulgado pela Associação Médica Americana no início deste ano, a efedrina provocou a morte de cinco pessoas, outras cinco tiveram problemas cardíacos, 11 sofreram acidente vascular e quatro consumidores tiveram ataques de epilepsia. No esporte, seu uso é considerado doping. E engana-se o consumidor de suplemento alimentar que se considera protegido pelo rótulo do produto. Muitos deles não indicam a presença de efedrina. "Você pode estar tomando sem saber", alerta a nutricionista Marcela Ferreira, do Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul). Ou, ainda, no caso dos importados, há embalagens sem informações em português, como manda a lei. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alega que faz inspeções periódicas por amostragem e que não tem como verificar a totalidade dos produtos oferecidos no mercado. O órgão atua mediante denúncia por telefone ao Disque Saúde (tel. 0800-611997) ou feita às vigilâncias sanitárias estaduais e municipais, diz Antônia Aquino, gerente de produtos especiais da agência.
A substância ficou conhecida no mundo todo por seu suposto poder de acelerar a queima de calorias. É encontrada também com os nomes de ma huang, ephedra, efedra chinesa e extrato de efedra na fórmula de suplementos vendidos ilegalmente no Brasil, como os produtos da foto abaixo, que foram comprado em uma loja no centro de São Paulo.

Considerada dopante para a prática de esportes, a efedrina promove dilatação dos brônquios, facilitando a entrada de ar, o que pode ajudar os atletas a respirarem mais ar por minuto, melhorando o rendimento. Porém ela estimula o sistema nervoso central, aumentando o metabolismo do organismo e a frequência cardíaca e provocando descarga de adrenalina.

Em pouco tempo de uso, a pessoa pode notar aumento do nervosismo, tremores, vertigem, alterações da pressão arterial, cefaléia e problemas gastrointestinais. "Seu efeito é mediado pela genética, variando de pessoa para pessoa. Uma pequena dose já pode causar impacto na saúde", explica Victor Matsudo. No começo deste ano, diz o médico, dois jogadores de futebol americano de Nova Orleans (EUA) morreram vítimas da substância.

Além de efedrina, outras substâncias ilegais no Brasil continuam sendo comercializadas. A afirmação é do diretor técnico da Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), o médico Euclésio Bragança. "O Paraguai continua aí, do nosso lado. A Abenutri não tem poder de polícia, mas, se descobrir que um associado vende, fabrica ou importa efedrina, vai tomar as providências. Além de ética, a discussão é financeira também: o jogo fica desigual se alguém vende e outro não", diz o médico.

Anabolizantes no suplemento

E a bomba é ainda maior do que se imagina. A Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva denuncia a presença de anabolizantes esteróides em suplementos alimentares importados sem a devida indicação no rótulo. "Esses produtos estão sem controle e à venda para quem quiser comprar", diz o cardiologista e ex-presidente da sociedade Tales de Carvalho.

Para quem não sabe, os anabolizantes esteróides, cuja venda sem receita médica é proibida, prometem deixar o atleta "bombado". Porém trata-se de droga indicada apenas para mulheres na pós-menopausa com perda de massa óssea ou atrofia muscular progressiva. "Fora isso, são indicados para pessoas com desnutrição severa, provocada por doenças como hepatite crônica, câncer ou Aids", explica o professor de fisiologia do movimento Paulo Zogaib, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Acne é o efeito colateral mais leve da droga, que pode provocar de arritmia cardíaca a aumento do LDL (colesterol "ruim") e esterilidade.

Nem mesmo os produtos liberados para a venda são totalmente inofensivos quando consumidos aleatoriamente. Os suplementos alimentares devem ser usados com indicação específica e sob a orientação de um médico ou nutricionista, diz o especialista em medicina esportiva Turíbio Leite de Barros Neto, coordenador do Cemafe (Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte), da Unifesp.

Aos 18 anos de idade, o segurança Vagner Cavalcanti Valentim, 30, diz que procurou orientação em revistas especializadas sobre o suplemento que o deixaria "mais forte". "Comecei a usar hiperprotéicos com 2.000 calorias em cada dose. Tive diarréia logo no primeiro mês porque não estava acostumado. Diminuí a dosagem e consegui o efeito que queria", diz ele, que hoje mantém a forma física à base de sessões de musculação e do consumo de proteínas e aminoácidos.

"O nosso grande problema é a falta de profissionalismo no ramo. Tem muito cacareco no mercado que o pessoal toma sem indicação. Eu vendo saúde", diz Marcelo José Paulo, 33, proprietário de uma das lojas de suplementos alimentares visitadas pela reportagem.

O consumo indiscriminado e excessivo dos suplementos sobrecarrega os rins e o fígado, podendo provocar sérias lesões nesses órgãos e efeitos colaterais, como dor de cabeça e de estômago, náuseas, aumento da gordura total e localizada, insônia, taquicardia e retenção desordenada de líquidos.

Como se não bastassem os efeitos colaterais, especialistas dizem que os suplementos, para quem busca abdômen de "tanquinho" ou massa muscular, por exemplo, são balela. "Eles não acrescentam nada. Isso é um mito. Em geral, é para não serem usados, porque não há nenhuma comprovação científica de que os suplementos atuem com finalidade estética ou ergogênica", afirma Carvalho.

O perigo da vez - Pílulas que aceleram o metabolismo

Os comprimidos, comercializados ilegalmente: risco de ataque cardíaco e derrame

Um comprimido que é a sensação entre os marombeiros das academias está sendo consumido agora nas casas noturnas paulistanas. Trata-se da efedrina, composto natural derivado da planta asiática Ephedra sinica. Proibida no Brasil desde 1995 (seu uso é liberado para alguns descongestionantes nasais), ela é vendida por trás do balcão em lojas de suplementos alimentares sob nomes como Therma Pro, Unidyne, Xenadrine e Thermo Size. A efedrina acelera o metabolismo e dá energia para malhar em dobro e dançar a noite toda sem sentir cansaço. Os efeitos colaterais são diversos: palpitação, tremor, euforia, insônia e aumento da pressão arterial. Há ainda relatos de mortes por ataque cardíaco e derrame. Com o uso contínuo, o corpo se adapta e exige doses maiores para que sejam obtidos os mesmos efeitos. "Como a efedrina mascara a fadiga, o usuário pode exceder sua capacidade cardiovascular", afirma o endocrinologista João Alberto Ferreira de Mattos, professor do Centro de Estudos e Ciências da Atividade Física (Cecafi), da Universidade de São Paulo. "Se for misturada com álcool e energético, o risco é ainda maior." Na semana passada, a efedrina entrou na lista de substâncias proibidas na FDA, agência americana que controla remédios e alimentos. Veja - Veja São Paulo

O que é doping?

Apesar de parecer simples, definir doping não é tão fácil. A grosso modo pode-se dizer que são técnicas ou substâncias usadas para se obter vantagens em competições esportivas. Existem vários tipos de doping: o que utiliza substâncias químicas, como a ingestão de drogas para melhoria do desempenho orgânico, é chamado de doping bioquímico; as técnicas que se valem de estímulos externos relacionados à física, como descargas elétricas na musculatura, são chamados de doping físico; as técnicas que envolvem fraudes tecnológicas, como alterações de registros e dados, são chamados de doping tecnológico. Substâncias que os atletas não podem usar. Quais são elas?

As substâncias proibidas dividem-se em cinco classes farmacológicas:
estimulantes - como o próprio nome diz, são substâncias que estimulam, excitam o organismo, alterando o metabolismo. Entre os estimulantes destacam-se as anfetaminas, a cafeína, a cocaína e seus derivados como o crack, a efedrina, a estriquinina e a terbutalina. Assim, valores superiores a 500 ng/mL de salbutamol na urina, por exemplo, são passivos de punições. Algumas substâncias proibidas são permitidas em tratamentos específicos, como a adrenalina e o imidazol que podem ser usados como anestésicos locais.
narcótico-analgésicos - são substâncias notoriamente narcóticas, ou seja, dopam quem delas se utiliza ou relaxam ou amortizam a dor. Entre essas substâncias, destacam-se: a morfina, a heroína, a hidrocodona entre outros compostos correlatos.
agentes anabolizantes – esse grupo de substâncias divide-se em dois subgrupos: os esteróides anabolizantes androgenizantes como a testosterona e seus derivados, a bolasterona, a androstenediona, a noratandrolona, entre outros agentes. Caso o exame evidencie uma relação superior a 6 partes de testosterona para uma de epitestosterona, será considerado positivo. Contudo, um estudo endocrinológico deverá ser realizado para saber se o distúrbio é natural. O outro grupo dos agentes anabolizantes compreende os beta-2 agonistas , entre outros, destacam-se o fenoterol, o formoterol, o salbutamol e a terbutalina;
diuréticos - a bumetanida, a espronolactona, a diclofenamida e o manitol que é proibido em injeções diretas na veia;
hormônios peptídicos e substâncias análogas – Dentro deste grupo destacam-se sete subgrupos:
1 - a gonadotrofina coriônica humana (HCG), unicamente para o sexo masculino, eleva a produção de esteróides androgênicos, que aumentam a produção de hormônios masculinos, resultando, entre outras coisas, no aumento da massa muscular.
2 - as gonadotrofinas pituitárias e sintéticas (LH), também exclusiva para os homens, como o ciclofenil, o tamoxifene e o clomifene, que são vedadas por possuírem efeitos similares ao da HCG.
3 - os hormônios de crescimento (HGH), responsáveis pelo crescimento, cujos efeitos colaterais podem promover reações alérgicas, diabetes e acromegalia.
4 – Insulina, hormônio secretado pelo pâncreas, com importante função no metabolismo dos açúcares pelo organismo. Sua utilização aumenta a queima dos açúcares o combustível do corpo humano. Com isso, há maior produção energética, resultando em ganhos consideráveis no desempenho. Porém, o excesso de insulina queima rapidamente os açúcares e leva à hipoglicemia e à conseqüente falta de energia, fazendo com que o cérebro não tenha como comandar o organismo, induzindo-o ao coma ou desencadeando uma morte súbita.
5– Fator de crescimento tipo insulina (IGF-1) essencialmente pelas características similares às apresentadas para os subgrupos 3 e 4.
6 - Eritropoietina (EPO), hormônio capaz de aumentar a produção de glóbulos vermelhos, o que eleva a capacidade de assimilação e transporte de oxigênio, aumentando assim o rendimento do atleta em atividades de média e longa duração. Seu uso já levou à morte muitos atletas, outros adquiriram problemas como trombose, coagulação do sangue na circulação, hipertensão arterial, convulsões e problemas renais.
7 - a corticotrofina (ACTH), que atua produzindo euforia.
Existem outras formas de burlar as competições esportivas? Lance a pergunta e aguarde os depoimentos dos alunos. Em seguida, apresente as informações abaixo sobre as demais técnicas de doping existentes.
Outras técnicas

Além do doping por ingestão de substâncias químicas, alguns métodos também são proibidos, como:
Manipulação física, química e farmacológica da urina - é vedado o uso de qualquer substância que possa deturpar qualquer amostra de urina, como os diuréticos, que estimulam a filtragem renal e a liberação excessiva de urina, eliminando vestígios de substâncias ilegais.
Administração de transportadores artificiais de oxigênio e substitutos de plasma. Esse tipo de procedimento visa aumentar o desempenho do atleta com substâncias que agem fornecendo doses maiores de comburente para aumentar a explosão física.
Transfusão de sangue. Como no uso de substâncias que aumentam a assimilação de oxigênio, a inserção de mais glóbulos vermelhos faz com que a queima dos combustíveis energéticos se acentue, aumentando a explosão física. Por outro lado, tais procedimentos podem levar a reações alérgicas, sobrecarga de circulação e choque metabólico.
Existem também substâncias sujeitas a restrições específicas:
Álcool. Por se tratar de uma droga lícita, a restrição depende muito da faixa etária, porém, a restrição ao uso pode ser feita pelas federações, estabelecendo punições.
Maconha. A proibição é veemente. Qualquer presença de seus metabólitos na urina é passiva de punições. Urina com concentração superior a 15 ng/mL (o equivalente ao assimilado por bem menos que uma tragada), requer sanções.
Anestésicos locais. A não ser a cocaína, são permitidos anestésicos injetáveis como lidocaína, procaína, adrenalina entre outros. Porém, a liberação só é permitida com a emissão de um laudo médico especificando dosagem e os motivos da recomendação.
Glicorticóides. São hormônios que agem em situações de estresse, bloqueiam processos inflamatórios e inibem o crescimento. Não há restrição a aplicações tópicas, injeções locais e terapias inalatórias, contanto que notificadas previamente.
Beta-bloqueadores. Substâncias cujo mecanismo de ação ainda não é bem conhecido. Entre seus efeitos destaca-se a redução na liberação de noradrenalina por bloqueio. Um dos efeitos verificados a partir do uso dessas substâncias está associado à diminuição do consumo de oxigênio graças à redução da freqüência cardíaca. Por sua ação, é recomendado para tratamentos cardíacos, entre eles o pós-infarto e na prevenção de enxaquecas.
As listas de substâncias e técnicas proibidas ou restritas sofrem alterações de ano em ano, uma vez que novos estudos ou produtos apontam para novas restrições ou liberações. O veto inclui substâncias correlatas, ou seja, que possuam princípios ativos similares ou que depois de sofrerem modificações no organismo acabam gerando substâncias proibidas ou tendo efeitos restritos. Maiores detalhes podem ser obtidos no site http://www.fosp.com.br ou na Confederação Brasileira de Orientação: Rua Tenente Carrion, 7 – Vila Oliveira – Santa Maria – RS. Cep 97020-690 – Fone/FAX (55) 212-3348 ou pelo e-mail: cbo@sm.conex.com.br
Efeitos de cada substância no organismo. Cada uma das substâncias apresentadas pode exercer ou induzir diferentes efeitos no organismo dos atletas, que variam do alívio da dor à euforia, da calma à depressão, enfim, da glória à desgraça. Entre algumas podemos destacar: Analgésicos e tranqüilizantes – essas substâncias agem de duas maneiras distintas:
- perifericamente, diretamente na origem dos sinais da dor. Entre as substâncias liberadas encontra-se o ácido acetil salicílico e o paracetamol.
- no sistema nervoso central, alterando o processamento dos sinais que o cérebro recebe através dos nervos; justamente por agir dessa forma, pode induzir o organismo à dependência, modificando o humor e o comportamento do indivíduo.
A ansiedade é um dos problemas que muitas vezes prejudica o desempenho dos atletas, por isso, causa problemas como a insônia, que resulta de uma atividade neuronal acentuada, despertando o estado de vigília. Para conter essa atividade intensa muitas vezes utiliza-se uma substância chamada benzodiazepina que tem a propriedade de se ligar a moléculas de proteína contidas nas junções entre os nervos, o que aumenta a capacidade de neurotransmissores se ligarem a regiões vizinhas da mesma molécula. O resultado é a inibição dos impulsos nervosos. Assim, em doses pequenas, as benzodiazepinas agem como antianciolíticas e em doses maiores como sedativos. O organismo que acaba necessitando de sua ação contínua torna-se dependente.
Estimulantes - são drogas cujo uso não está associado a nenhuma recomendação médica, entre elas o álcool (etanol) ou até as citadas anteriormente de modo que a finalidade seja puramente provocar sensações de euforia. A ação dessas substâncias está diretamente associada à possibilidade de conectividade existente entre elas e os neurônios e seus neurotransmissores, em especial a noradrenalina (norepirefrina), cujas ramificações abundantes fazem com que esteja diretamente ligada a outros neurônios. Com isso, compromete-se a eficácia funcional, seja pela dose excessiva de impulsos, ou pela ineficácia às respostas esperadas. A adrenalina e a anfetamina são outros exemplos desses estimulantes. Dentro do grupo dos estimulantes, também se destacam a cafeína e o tetraidrocarbinol.
Hormônios sexuais - secreções cuja predominância difere conforme o sexo. A testosterona e o estradiol são os principais exemplos.

As mulheres blindadas e o doping

A história dos dopings não se limita ao fiasco Ben Johnson, Florence Griffith Joyner, uma corredora norte-americana um tanto quanto excêntrica e espalhafatosa, que era considerada pelos americanos como a eterna vice-campeã, surpreendeu o mundo quando aos 28 anos, no início de uma fase decadente, se transformou num meteoro nas pistas, pulverizando recordes e conseguindo marcas melhores que os homens de muitos países de tradição nos 100 metros rasos. Essa ascensão chamou a atenção de muita gente e denuncias começaram a surgir, mas nada se pôde ser comprovado, entretanto, em 1998, Florence, a Flo Jô, para os americanos, morreu aos 38 anos por causa de uma parada cardíaca, supostamente pelo resultado da ingestão no passado de substâncias que lhe alteraram o organismo.

O uso de substâncias proibidas vem sendo desvendado gradativamente e seus efeitos, trazidos à tona. Um dos primeiros relatos aconteceu em 1991, quando a nadadora campeã da Alemanha Oriental de 1976, Kornélia Ender, revelou após a queda do muro de Berlin, ter recebido injeções durante os treinamentos e competições sem sequer desconfiar que estava sendo dopada. Tudo pelos interesses políticos da época. Era a busca da supremacia olímpica por parte dos países da cortina de ferro. Embora as outras 13 nadadoras alemãs que arrebataram medalhas não tivessem assumido o uso do doping, fica difícil acreditar que Kornélia fosse a única compatriota na qual a "bem sucedida" trapaça teria sido aplicada. Era a credibilidade do poderio dos países do bloco socialista indo literalmente por água abaixo. Foi assim que a unificação das duas Alemanhas, em vez de produzir uma superpotência olímpica, revelou a existência de laboratórios do antigo governo cujas práticas visavam a ilegalidade esportiva e uma lista de inúmeros atletas que se drogavam para conseguir medalhas foi sendo revelada. Muitos negaram, porém, as evidências apontam para vergonhosos mutantes criados principalmente pelos alemães, tudo em benefício de uma ideologia falida. Como os norte-americanos eram os inimigos direto que tinha em sua sociedade machista um enfoque mais dirigido aos esportes masculinos, a Alemanha Oriental investiu pesado na fabricação de mulheres "blindadas". A preparação iniciava-se nas escolas, onde os esportes olímpicos e em especial a natação eram esportes obrigatórios desde as séries iniciais. A continuidade era dada em centros olímpicos amparados por laboratórios de Física, Química e Biologia cujo objetivo era produzir seres humanos imbatíveis. Como os usos de esteróides anabolizantes em mulheres culminavam em ganho substancial de desempenho, as práticas tornaram-se comuns e muitas atletas alemãs orientais chegavam nas competições com estaturas similares à de alguns jogadores de basquete, musculatura densa e forte e voz grossa. Durante o período em que a Alemanha Oriental fabricou seus campeões, o país conseguiu 31 medalhas de ouro com suas nadadoras e 25 no atletismo feminino. Sem falar nas provas masculinas, onde a supremacia não era tão evidente. Hoje essas atletas são vistas ora como monstros, ora como coitadas, ora como fraudes, ora como mulheres que perderam sua feminilidade. Será que valeu a pena? Certamente, não.

Justiça proíbe venda de anabolizantes

http://www.noolhar.com/opovo/brasil/224456.html

Esses produtos, à base de esteróides, efedrina e outras substâncias, não podem ser vendidos sem registro da Anvisa

[09 Fevereiro 10h58min]


A Justiça proibiu, em todo a país, a importação, distribuição e comercialização de produtos que estavam sendo vendidos irregularmente pela empresa GT Trading como suplemento alimentar ou para provocar a queima de gorduras. A liminar foi concedida a partir de um processo encaminhado pelo Ministério Público de Santa Catarina.

Esses produtos contém esteróides, efedrina e outras substâncias que não podem ser vendidas sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e autorização especial do Ministério da Saúde. Além disso, só podem ser comercializados em farmácias, com apresentação e retenção da receita médica, e não em academias, mercados ou lojas especializadas, como verificou o Ministério Público.

Alguns dos produtos vendidos ilegalmente também contêm substâncias que, de acordo com o Comitê Olímpico Internacional podem causar doping, como a androstenediona, a nor-androstenediona, o IGF-1 e o andronestenediol, os quais não se encontram registrados na Anvisa.

A ação civil pública foi ajuizada pelo promotor de justiça da Defesa do Consumidor da Comarca da Capital, Max Zuffo, contra a empresa GT Trading Com. Imp. e Exp. Ltda, de Santos (SP), representante exclusiva para o Brasil dos produtos de quatro laboratórios norte-americanos: Universal Nutrition Inc., Labrada, Pacific Health e XAP.

O juiz Domingos Paludo, da Vara dos Feitos da Fazenda Pública e Acidentes do Trabalho de Florianópolis, deferiu a liminar e todos os pedidos formulados pelos representantes do Ministério Público, que levantou outras irregularidades na comercialização dos produtos, como a inexistência de tradução nos rótulos das embalagens alertando aos consumidores sobre os riscos à saúde.

De acordo com informações levantadas pelo Ministério Público, o comércio desse tipo de produto constitui mercado crescente no Brasil, tendo movimentado somas que alcançaram US$ 500 milhões em 2000, o que indica o alto grau de exposição dos consumidores aos riscos de ingerir produtos cujos efeitos no ser humano, a curto e longo prazo, não são plenamente conhecidos pela comunidade científica. Nos Estados Unidos, em 2002, esse tipo de comércio movimentou US$ 1,7 bilhões, conforme estimativas.

O Ministério Público catarinense comunicará a decisão da Justiça aos Ministérios Públicos Federal e estaduais, ao Ministério da Justiça e aos órgãos federais e estaduais encarregados da fiscalização. O objetivo é deflagrar outras ações que impeçam a comercialização desse tipo de produto. Em Santa Catarina, os promotores de justiça poderão deflagrar outras ações para responsabilizar criminalmente os proprietários de empresas que vendem esse tipo de produto em desacordo com a legislação.

Os produtos ilegais identificados são: Animal Cuts (Universal Nutrition), Animal Stak (Universal Nutrition), AndroStack (Universal Nutrition), AndroTech (Universal Nutrition), 19-NorandroStack (Universal Nutrition), DHEA (Universal Nutrition), DHEA (Ultimate Nutrition), Hot Shot (Universal Nutrition), Rage (Universal Nutrition), Renewal Work Out for Men (Always Young), Renewal HGH (Always Young), Ripped Fast 2 (Universal Nutrition) e Unidyne (Universal Nutrition).

Agência Brasil

Empresária é denunciada por vender emagrecedores proibidos

Os emagrecedores eram comercializados como se fossem 100% naturais pela internet e por telefone para o exterior
Eduardo Kattah

BELO HORIZONTE - A empresária Claudina Rodrigues Bonfim, dona do Laboratório Fitoterápico ´A Cura´, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi indiciada nesta terça pela Polícia Federal (PF) por tráfico de drogas e fabricação e venda de medicamentos sem autorização. O laboratório comercializava os controladores de apetite Emagrece Sim e Herbathin, que foram proibidos nos Estados Unidos e não tinha autorização Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem vendidos no País. O laboratório foi interditado há cerca de dois meses.

Os emagrecedores eram comercializados como se fossem 100% naturais pela internet e por telefone para o exterior. Porém, um estudo da agência americana que regula alimentos e remédios, a FDA, apontou nas fórmulas a presença de anfetaminas e tranqüilizantes, o que demandaria a apresentação obrigatória de prescrição médica para a compra.

Uma perícia feita pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) também detectou a presença de substâncias entorpecentes nos emagrecedores. Em cumprimento a mandados de busca e apreensão, representantes do Ministério Público encontraram indícios de que os produtos estariam sendo vendidos em alguns Estados do País.

No seu depoimento na sede da PF, na capital mineira, Claudina Bonfim confirmou que exportava os emagrecedores, mas negou o uso das substâncias entorpecentes. Ela afirmou que o Emagrece Sim continha aminoácidos, diuréticos e hormônios não declarados na fórmula.

O delegado Alexandre Leão destacou que as substâncias contidas nos medicamentos são consideradas drogas ilícitas, pois causam dependência física ou psíquica.

A empresária responde ao inquérito em liberdade. Ela e seu advogado não foram localizados.
" O Estado de São Paulo "

Marcas Americanas no Brasil

Muitas marcas Americanas de Suplementos, estão a venda em diversas lojas do Brasil. Produtos sem registro pelo Ministério da Saúde, automáticamente vendidos no mercado informal. Ou seja "sem Nota Fiscal". O Consumidor quando procura uma loja de Suplementos, não imagina que está comprando um produto proibido, e considerado "droga".

Existem algumas marcas Americanas, que estão legalizadas no Brasil, com produtos éticos e com registros no Ministério da Saúde. Acreditamos que com o combate a sonegação, e a venda de produtos sem registro, em alguns anos esse problema acabará
Evite comprar em sites que:
Trabalhem com produtos proibidos ou suspeitos;
Não possuam uma política de privacidade e certificado de segurança SSL;
Não ofereçam serviços de pós-venda;
Não informem telefone para contato;
Não tenham atendimento on-line com profissionais qualificados;
Não conheçam profundamente os produtos que vendem.
Sua saúde é o seu maior bem

Os suplementos alimentares precisam ser autorizados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que possam ser comercializados no Brasil. O mesmo acontece com os fitoterápicos.

Órgãos públicos como a ANVISA avaliam minunciosamente cada ingrediente do produto, verificam os estudos científicos referentes aos benefícios propostos e apenas autorizam o produto para venda quando todas as exigências forem cumpridas. Isto é de fundamental importância para sua saúde.

Uma alimentação saudável

Uma alimentação saudável supre e atende a maior parte dos requisitos necessários para a prática de esportes. "Nenhuma grande modificação ocorre com o uso dessas substâncias", acrescenta o traumatologista e fisiologista Victor Matsudo, integrante da Comissão de Nutrição Esportiva do Comitê Olímpico Internacional (COI).

O engenheiro Rodolfo Paku, 46, é um exemplo de usuário responsável. "Sou viciado em corrida. Sempre que saio para correr, tomo carboidrato em gel", diz ele, que, antes de partir para as compras de suplemento, detectou, por meio de check-up, o quanto perdia de água durante a atividade física e os nutrientes que seu organismo mais necessitava.

Já a auxiliar administrativa Luciana Ferreira Braga, 25, que queria perder peso, mas não conseguia só com dietas e malhação, partiu para os queimadores de gordura. "Por indicação do meu marido, que é instrutor. Tinha 63 quilos e emagreci cinco, ficando com um corpo legal. Depois que parei, eu relaxei e acabei engordando dez quilos", lamenta.

A ideologia e os atletas marionetes

As fraudes não se limitaram às ações bioquímicas, havia as físicas, que envolviam entre outras técnicas, a inserção de eletrodos em tendões seguidas de descargas elétricas superiores a 50 volts para que a musculatura contraísse, permitindo reações mais rápidas em esportes que necessitavam de ações impulsivas. Adepta a essa pratica, a ex-União Soviética arrebatou muitas medalhas e seus atletas marionetes muitos rompimentos de tendões e distensões musculares.

As fraudes biológicas também eram comuns entre os países da cortina de ferro, muitas atletas eram obrigada a realizar à inserção artificial de espermatozóides em laboratórios especializados para que engravidassem três meses antes das competições, as que se recusassem eram estupradas, assim, fisicamente adquiriam um ganho de glóbulos vermelhos que, num processo natural do próprio corpo da atleta, sofriam uma elevação considerável estimulados pela gestação. Essa abominável técnica era seguida de abortos programados logo após as competições

O homem mais rápido do mundo

Em 1988, o atleta canadense Ben Johnson, venceu a competição dos 100 metros rasos diante do imbatível atleta norte-americano Carl Lewis e de quebra, bateu o recorde mundial na competição. Foi uma ilusão. O frasco número 1237, contendo amostra A da urina de Johnson revelou a presença de um esteróide anabólico, o estanozolol, substância esta capaz de aumentar a massa muscular e a capacidade física do atleta. A medalha e o recorde de Johnson foram caçados e a contraprova realizada perante dois médicos canadenses e o resultado deu novamente positivo. Conclusão: Carl Lewis foi declarado o vencedor e, Ben Johnson, suspenso de atividades esportivas por dois anos e banido para sempre da seleção canadense. Johnson não foi um caso isolado, uma vez que outros sete casos foram flagrados nessa mesma olimpíada, a maioria nas provas de halterofilismo e pentlato moderno, mas o caso do canadense chamou mais atenção, afinal, o mito Carl Lewis era seu adversário. Inconformado com o fato o governo canadense instaurou uma comissão de investigação e, após algum tempo, o treinador e o médico de Johnson revelaram que o atleta fazia uso de anabolizantes desde 1981. Até então, o atleta tinha conseguido driblar os exames por respeitar os prazos e as dosagens necessários para que qualquer vestígio fosse eliminado da urina de Johnson. No caso, o prazo de 28 dias. Mas, 26 dias antes da prova de Seul, o médico aplicou uma dose de Winstrol-V, acreditando que diuréticos fossem capaz de acelerar o metabolismo e deixa-lo isento de qualquer indício da droga. Por esse motivo, podemos concluir que a eficácia dos métodos é questionável, caso o médico não tivesse excesso de confiança, talvez Johnson ainda estivesse se sentindo vitorioso. A fraude venceria a honestidade. No ano seguinte, após ser desmascarado, Ben Johnson assumiu sua falha diante do mundo, confessou, e numa súplica aos jovens pediu que jamais tomassem drogas, disse ainda saber o que era ser um impostor, mas, em 1993, depois de retornar às pistas e fracassar na olimpíada de Barcelona, Johnson foi flagrado novamente em três testes naquele ano, sendo banido em definitivo do esporte. O fim da carreira de Johnson foi tentar como treinador, mas a mancha de seu passado acabou por dificultar sua nova empreitada, o máximo que conseguiu foi se transformar em preparador-físico particular de outro atleta cujo passado com as drogas também era sombrio, Diego Maradona, principal astro argentino no futebol que por várias vezes se valeu da cocaína para se transformar num pseudo-atleta, um ídolo de barro, até que foi suspenso em sua última participação em copa do mundo pelo uso de cocaína, enterrando de vez o sonhado tricampeonato argentino. Hoje, Maradona é uma figura caricata, desfigurada e Johnson um homem cujo único feito histórico foi ser o protagonista de um feito patético. Recentemente Johnson teve sua carteira roubada por uma cigana em Roma, bem que Johnson tentou correr atrás da ladra, mas não conseguiu alcança-la, provando que sem os anabolizantes, era um fracasso.

O doping no Brasil e alguns casos pouco comuns

No Brasil vários casos de doping já foram relatados, alguns se recuperaram, como o jogador de futebol Dinei que foi suspenso pelo uso de cocaína quando jogava pelo Coritiba Futebol Clube, se recuperou e foi o principal responsável pelo título brasileiro conquistado pelo Sport Club Corinthians Paulista, em 1998, mas muitos fracassaram e caíram no esquecimento. Outros atletas já amargaram momentos ruins por causa dos exames antidopings, como a judoca brasileira Edinanci da Silva, que para poder participar das Olimpíadas de Atlanta, em 1996, depois de acusações de uso de anabolizantes, por exigência do COI teve de corrigir uma anomalia genética. Edinanci possuía testículos internos, que lhes forneciam hormônios masculinos e colocava em xeque sua feminilidade. Atualmente um problema regado a testosterona veio a tona, o velejador norte-americano Kevin Hall, que teve câncer nos testículos e de retira-los, necessita de injeções de testosterona, pois sem os testículos seu corpo não tem de onde retirar o hormônio. É um caso atípico, mas Hall poderá ser impedido de participar das olimpíadas, pois necessita de reposição hormonal, que segundo o COI, é ilegal. A saltadora Maurren Higa Maggi foi cortada dos jogos Panamericanos de Santo Domingos por ter usado uma pomada cicatrizante a base do anabólico clostebol após realizar sessão de depilação a lazer permanente em uma clínica especializada. O clostebol é um produto que estimula a produção de células musculares, o que melhoraria o desempenho atlético, mas segundo a dermatologista da clínica esse efeito só acontece quando a substâncias é injetada ou ingerida. Resultado: Maurren foi punida por dois anos das competições, embora ainda esteja lutando na justiça para ir à Atenas.

Reações envolvidas e seus efeitos

A busca de um "corpo perfeito" muitas vezes leva ao consumo de substâncias que deixam o corpo "esculpido por fora, mas estragado por dentro", são as chamadas "bombas". Encarada dessa forma, a expressão "corpo perfeito" parece sem sentido. Em países como os EUA, os anabolizantes são tachados como drogas proibidas e na Suécia os usuários são considerados viciados e submetidos a tratamentos. Mas na maioria dos casos, os danos causados ao corpo são irreversíveis. No Brasil, infelizmente o problema continua e esses produtos continuam escapando do controle da vigilância sanitária. Alguns dos usuários recorrem ao uso de anabolizantes e vitaminas de uso em animais, como o lutador brasileiro de jiu-jitsu Jean Mesquita, que morreu em 1999, durante uma luta no campeonato mundial da categoria, vítima de parada cardiorrespiratória devido ao uso do complexo vitamínico Potenay, um estimulante circulatório de uso veterinário, cuja venda é livre. Entre os efeitos do uso dos anabolizantes aparecem: redução da função sexual, aumento do nervosismo e da agressividade, lesões e câncer no fígado, derrame cerebral, redução no crescimento, entre outros. Para o sexo masculino ainda acrescentam-se, problemas como calvice, diminuição na produção de espermatozóides, atrofia dos testículos, ginecomastia (crescimento das mamas) e dor e dificuldade de micção. As reações envolvidas nos processos de dopagem variam muito. Em alguns casos, o fator psicológico passa também a agir negativamente. Segundo os atletas, criou-se até uma paranóia quanto aos problemas associados, tanto que muitos só compram medicamentos, suplementos alimentares e até produtos de higiene pessoal após consultar especialistas. O medo de sabotagem também é grande. Alguns atletas checam se as garrafas de líquidos ou embalagens de alimentos que vão ingerir não foram violadas e, muitas vezes, caso não terminem de ingeri-los e se afastem do local em que a embalagem se encontra, acabam por despreza-la, recorrendo à abertura de uma nova que também será submetida ao mesmo ritual.

Historias das Copas da Alemanha

Depois de 32 anos, Alemanha vai sediar de novo uma copa do mundo, em 2006. A ultima copa na Alemanha foi em 1974, na final contra Holanda com o placar de 2:1 para Alemanha. E na semi-final a Holanda jogou contra o Brasil que foi eliminado com placar de 2:0.
Em 1954, na Suica, Alemanha ganhava sua primeira copa. A final foi contra a Ungria com placar de 3:2. E os Alemaes levaram a taca.
A segunda copa foi na Alemanha em 1974 e a vitoria foi alema com placar de 2:1 contra a Holanda.
A teceira copa foi 1990 na Italia contra a Argentina, com placar de 2:0. Em 1986, na copa do Mexico a Alemanha perdeu para a Argentina na final com placar de 3:2.
Em 2002 foi primeiro jogo entre Brasil e Alemanha em uma copa do mundo. Neste jogo Alemanha perdeu o campeonato para o Brasil com o placar de 2:0.
Uma curiosidade, das ultimas 10 copas Alemanha chegou em 6 finais!
No centro de Europa esta Alemanha. E o terceiro maior pais de Europa em extensao territorial e o primeiro em numero de habitantes. A Alemanha faz parte da Uniao Europeia e da OTAN.
Por sua privilegiada posicao geografica e fazendo fronteira com muitos paises do leste Europeu ocupa uma posicao de destaque dentro dessas organizacoes.
Alemanha tem 82 M. de habitantes, dos quais 6,5 M. sao estrangeiros que residem no pais. Com 222 pessoas por km2 e o paisis mais populoso da Europa. Sao 16 estados, e banhado pelo Mar de Norte e pelo Mar de Leste.

E um pais industrializado e detem a tecnologia de automacao, constroi maquinas industriais e exporta para outros paises. E tambem muito poderosa na industria automobilistica, textil, quimica e eletrotecnica. Rico em carvao. Grande produtor agropecuario.

Do norte ate o sul temos 876 km. Do leste ate oeste temos 640 km.

Extensao territorial 357.022 km2 (Minas Gerais 586.648 km2)
Extensao florestal 30% do territorio
Extensao agraria 53% do territorio
Extensao fluvial 2,3% do territorio
Area construida 12,3% do territorio
40 % da populacao e Evangelica, 35% Catolica

Na Alemanha as estacoes do ano sao bem definidas. No verao (Junho - Setembro) temos, no meio da estacao de 18° a 20°. Podendo chegar ate 35° em algumas regioes. No inverno (Janeiro - Marco) a temperatura poder variar de 1,5° pos. a 15° neg. com muita neve. Temos chuva o ano todo, mas a maior quantidade temos nos meses de Outubro e Novembro, no outono. A primavera e um espetaculo a parte, as flores tem cores e perfumes inebriantes.

Mais da metade da populacao morar em pequenas cidades (de 2.000 ate 100.000 habitantes). Temos 85 cidades com mais de 100.000 habitantes espalhadas pelo pais. A capital da Alemanha unificada e Berlin com 3,5 M. de habitantes. Antes a cidade de Bonn era a capital de Alemanha Ocidental e a parte comunista de Berlin era a capital da Alemanha Oriental.

Depois da 2. guerra, Inglatera, Franca e EUA governaram cada um, uma parte da Alemanha. Cada parte era chamada “Setor”. Em 1945, desses 3 Setores, nasceu Alemanha Ocidental. A parte governada pelos Russos, que era a parte comunista, separou e dai nasceu a Alemanha Oriental.
Em 1949, Alemanha recebeu de novo uma constituicao e voltou a ser uma Republica Democratica.
Em 1961 a parte oriental construiu o muro para separar e nao permitir o exodo da populacao para a parte ocidental.
Em 3. de Outubro 1990, foi derrubado o muro de Berlin e Alemanha foi reunificada.

Ate hoje cada estado preserva sua tradicao, sua cultura, seus dialetos e sua mentalidade, mesmo com o passar do tempo e o avanco da tecnologia

Efedrina & Anabolizantes

Assim pessoas que passam dois terços do ano levando uma vida sedentária lutam com todas as forças e procuram soluções rápidas para melhorarem a sua condição física e a aparência. A prática sem limites de qualquer tipo de exercício físico pode até não matar, mas traz sérios riscos de alterações na saúde dos malhadores. Aqueles que abusam, geralmente, têm consciência disso, mas não acreditam nos prejuízos que a carga pesada de atividades pode trazer para o seu corpo. Suplementos alimentares, não recomendados pelos profissionais de Educação Física, são usuais na dieta destes atletas compulsivos.
A ingestão de substâncias como hipercalóricos ou anabolizantes são argumentos usados por quem excede os próprios limites. Os efeitos colaterais são facilmente identificados: aparecem espinhas pelo corpo, a pele fica excessivamente oleosa. Mais tarde, o metabolismo do fígado, rins, pulmões é sobrecarregado, surgem problemas cardíacos e aumento do tempo de coagulação do sangue.
Vale lembrar que boa parte dos complementos existentes no mercado segue a filosofia "daqueles preparos milagrosos" vendidos em feiras livres. Laboratórios se aproveitam da ansiedade daqueles que sonham com um corpo escultural e vendem seus produtos. Uma alimentação balanceada com proteínas, carboidratos e vitaminas é capaz de promover mudanças notáveis sem nenhum dano à saúde, ressalvando as características genéticas de cada um.
Com tanto exagero, o número de academias de musculação também cresceu. Só nos últimos cinco anos, Betim ganhou dezenas. As lojas especializadas na venda de complementos nutricionais acompanharam essa estatística. Aminoácidos, queratina, albumina, shakes, barras de cereais e energéticos são alguns dos complementos alimentares consumidos pelos "sarados e saradas".
Para o personal trainner, Anderson Gonçalves Palhares, 27 anos, a suplementação alimentar é perda de tempo. "Suplementação alimentar é toda ingestão de substratos que o organismo não produz suficientemente. Isso só ocorre em casos de patologia ou desnutrição. Uma pessoa normal não precisa fazer uso de complementos alimentares. Esse uso indevido pode ser convertido em gorduras, além de causar câncer no fígado, rins, pulmões, impotência sexual, aumento do tempo de coagulação do sangue em longo prazo e contribuir para outros males", explicou.

É possível obter essas ou outras substâncias que auxiliam os atletas nos alimentos? Quais? Por quê?

A alimentação é a fonte ideal para substâncias úteis ao nosso organismo. É a partir dela que obtemos as proteínas e aminoácidos que nos dão a força necessária para as competições, os sais minerais que se transformam em eletrólitos e nos servem de condutores energéticos, os lipídios e carboidratos que funcionam como combustível e as vitaminas que regulam várias funções e reações químicas. Assim como a falta de alimentos pode prejudicar o organismo, o excesso de algum tipo pode gerar problemas. É sabido que a hipervitaminose traz problemas sérios ao organismo, dependendo do tipo.

A ingestão excessiva de vitamina A, que causa problemas de pele como amarelamento, dessecamento e escamação; fragilidade e dor aguda nos ossos; formação de prurido; aumento no fígado e baço; náuseas; queda de cabelo; dores de cabeça; entre outros. A ingestão excessiva de proteínas e aminoácidos pode levar o corpo a uma sobrecarga renal e a desenvolver problemas como a elevação do ácido úrico na corrente sanguínea, causando distúrbios como a gota, uma espécie de artrite (inflamação na articulação).
O excesso de açúcares e demais carboidratos pode resultar em aumento de peso, alterações emocionais e, dependendo da predisposição, o aparecimento do diabetes insulino-dependente, que ocorre pela redução do número de receptores de insulina, uma vez que o excesso de carboidratos e gorduras provocam o aumento na produção de insulina, criando uma certa resistência celular a esse hormônio.
A ingestão de gorduras eleva o colesterol e desencadeia severos problemas cardíacos. Mesmo os sais minerais em excesso provocam problemas dos mais variados como hipertensão e sobrecarga renal no caso do cátion sódio; cálculos renais para o excesso de íons de cálcio; desmineralização, manchas nos dentes e até câncer no caso de excesso do ânion flúor; problemas cardíacos para o excesso dos cátions do potássio e de ferro e alterações metabólicas pelas quantidades acentuadas de compostos fosfatados. Portanto, mesmo a ingestão de alimentos e de repositores eletrolíticos, como as bebidas isotônicas, merecem uma atenção especial, o ideal é se ter uma dieta equilibrada, sem excessos, por esse motivo os atletas necessitam de acompanhamento de nutricionistas, eles são os profissionais capazes de esquadrinhar uma dieta ideal para cada praticante, sem exageros e de forma harmônica.
Como se pode notar, a alimentação adequada é o melhor caminho para quem pratica esportes. Os atletas devem receber orientações de especialistas, ou seja, nutricionistas para que reponham o que gastam de seu organismo após sessões desgastantes. Infelizmente sempre a orientação e o acompanhamento são feitos por nutricionistas, normalmente são técnicos e preparadores físicos indicam dietas generalizadas, que muitas vezes são ótimas para uns e péssimas para outros, daí, torna-se comum encontrar atletas com problemas ósseos, hormonais, cãibras, crescimento reduzido e anemia. A necessidade de suplementos alimentares torna-se comum em algumas modalidades cujo desgaste físico extrapola a normalidade, nesse caso, a indicação do suplemento deve ser feito por um médico ou nutricionista.
Eles se dividem em duas categorias:
Macronutrientes: carboidratos, proteínas e gorduras.
Micronutrientes: vitaminas e sais minerais.
Todo processo não seria completo se não fosse a água, fundamental para que o organismo funciona, ela contribui para o metabolismo em incontáveis processos, por esse motivo, somos 70% água, logo, desidratar jamais, todos os atletas deve se hidratar constantemente. Esta é a razão pela qual os maratonistas se servem de pequenos goles de água durante o percurso das provas. É o corpo pedindo para repor o que foi perdido.
Assim, a alimentação adequada é ponto de partida para um bom desempenho, qualquer suplemento alimentar só deve ser recomendado caso o médico ou nutricionista ache fundamental para a melhoria do desempenho, caso contrário, o feitiço pode virar contra o feiticeiro.

Saiba mais sobre anabolizantes

Esteróides - anabolizantes: São substâncias naturais ou sintéticas. Na maioria, hormônios que promovem a construção de músculos utilizando a teoria do "excesso". São substâncias que provocam a construção da musculatura e impulsionam o aparecimento de patologias como câncer. Essas substâncias são medicamentosas e só podem ser prescritas por médicos.

Assim pessoas que passam dois terços do ano levando uma vida sedentária lutam com todas as forças e procuram soluções rápidas para melhorarem a sua condição física e a aparência. A prática sem limites de qualquer tipo de exercício físico pode até não matar, mas traz sérios riscos de alterações na saúde dos malhadores. Aqueles que abusam, geralmente, têm consciência disso, mas não acreditam nos prejuízos que a carga pesada de atividades pode trazer para o seu corpo. Suplementos alimentares, não recomendados pelos profissionais de Educação Física, são usuais na dieta destes atletas compulsivos.
A ingestão de substâncias como hipercalóricos ou anabolizantes são argumentos usados por quem excede os próprios limites. Os efeitos colaterais são facilmente identificados: aparecem espinhas pelo corpo, a pele fica excessivamente oleosa. Mais tarde, o metabolismo do fígado, rins, pulmões é sobrecarregado, surgem problemas cardíacos e aumento do tempo de coagulação do sangue.
Vale lembrar que boa parte dos complementos existentes no mercado segue a filosofia "daqueles preparos milagrosos" vendidos em feiras livres. Laboratórios se aproveitam da ansiedade daqueles que sonham com um corpo escultural e vendem seus produtos. Uma alimentação balanceada com proteínas, carboidratos e vitaminas é capaz de promover mudanças notáveis sem nenhum dano à saúde, ressalvando as características genéticas de cada um.
Com tanto exagero, o número de academias de musculação também cresceu. Só nos últimos cinco anos, Betim ganhou dezenas. As lojas especializadas na venda de complementos nutricionais acompanharam essa estatística. Aminoácidos, queratina, albumina, shakes, barras de cereais e energéticos são alguns dos complementos alimentares consumidos pelos "sarados e saradas".
Para o personal trainner, Anderson Gonçalves Palhares, 27 anos, a suplementação alimentar é perda de tempo. "Suplementação alimentar é toda ingestão de substratos que o organismo não produz suficientemente. Isso só ocorre em casos de patologia ou desnutrição. Uma pessoa normal não precisa fazer uso de complementos alimentares. Esse uso indevido pode ser convertido em gorduras, além de causar câncer no fígado, rins, pulmões, impotência sexual, aumento do tempo de coagulação do sangue em longo prazo e contribuir para outros males", explicou.

Fontes:
Conselho Regional de Educação Física ....................................(031)3291-3184
Endocrinologista Dr. José Antônio..........................(031)3289-1800
Nutricionista Carla Braga
....................................(031)3539-8177